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                 O infantário “O Barquinho” situado no concelho de Machico, no meu ponto de vista possui todas as condições necessárias, tanto a nível do estabelecimento, com a nível da equipa pedagógica onde todas as pessoas fazem um ótimo trabalho para com as crianças, havendo assim uma grande harmonia entre as crianças e as pessoas que lá trabalham. Para mim foi muito importante aperceber-me  como está organizada uma creche, as atividades feitas nela  e como é feita a alimentação das crianças. A creche no geral tem seis salas, porém devido a falta de crianças apenas 4 estão a funcionar.

 

                A observação e convivência feita na sala azul foi muito positiva, tendo mesmo criando alguns laços com algumas crianças, pois a interação com crianças tão pequenas baseia-se no afeto dado a elas, pois necessitam de se sentirem amadas. Durante os quatro dias de estágio a rotina das crianças normalmente era sempre a mesma coisa, pois eram muito pequenas e não podíamos variar muito, uma vez muitas delas nem andavam. Ou seja, quando não estavam a comer, nem a dormir estávamos todos no tapete a interagir com elas, e ajudando-as a brincar com os brinquedos adequados as suas idades.

 

             A alimentação ao meu ver foi sempre adequada as crianças, era constituída por o primeiro prato que era sopa e pelo segundo que era constituído por carne/peixe, o segundo prato só comiam as crianças com mais de um ano. As educadoras sempre foram corretas com as crianças e mostraram grande orgulho na sua profissão e um amor incondicional para com as crianças, as assistentes operacionais também demostraram um grande amor pelas mesma e o mesmo era mostrado pela forma como as crianças eram próximas de todas, não havendo grande distinção.

 

               As educadoras estimulavam imenso as crianças, por exemplo quando cantavam batiam palmas e as crianças ao verem aquilo varias vezes começaram a fazer, a comerem sozinhas, pois quase todas as crianças com mais de um ano comiam sozinhas, estimulava para as crianças brincarem umas com  as outras, também estimulava a audição, pois algumas das vezes a crianças iam buscar histórias e sentavam-se para alguém lha ler.

 

               No primeiro dia de intervençãocom as crianças, havia uma criança que mal andava porém dia após dias as educadoras passavam um bocado com ele sempre a incentiva-lo a andar e quando acabamos o estágio ele já andava bem e sem medos.

 

        Por fim, posso concluir que esta experiência foi espetacular e o contacto com O Infantário O Barquinho foi muito gratificante , pois cresci como pessoa e consegui ter ainda mais certeza que é educadora de infância que quero ser, pois todas as crianças necessitam de afeto e amor para conseguirem  ter um bom futuro e gostaria imenso de ser umas das responsáveis por isso.

 

 Ana Lúcia Ribeiro

nº2031913

Reflexões

                Tive o privilégio de fazer as minhas aulas práticas no infantário ''O Barquinho'', pois este localiza-se na freguesia de Machico e a freguesia disponibiliza vários serviços essenciais aos seus habitantes. A instituição localiza-se mais especificamente na zona urbana da freguesia. A instituição possui excelentes condições para as crianças que lá frequentam, ou seja, toda a equipa pedagógica é muita compreensível e harmoniosa com todas as crianças. Quanto ao nível do estabelecimento, este possuí também boas condições, pois todos os serviços essenciais estão ao alcance dos encarregados de educação e da equipa pedagógica.


             As minhas aulas práticas realizaram-se durante 10 horas, dividindo estas horas por duas semanas. A sala onde tive a oportunidade de observar as crianças foi na Sala Azul, onde presenciei contacto com crianças carinhosas, educadoras excelentes e conscientes do seu trabalho e assistentes operacionais muito compreensíveis. Logo que cheguei à sala Azul, no primeiro dia da aula prática, as educadoras e as assistentes operacionais foram anteciosas e fui recebida com todo o cuidado, dedicação e disponibilidade possível. As mesmas puseram-me à vontade e sem qualquer problema de fazer perguntas e de interagir com as crianças ou mesmo com as educadores e assistentes operacionais.


      Para mim, esta experiência na sala azul foi muito enriquecedora, pois abrange aspetos positivos. Começando pela alimentação que era variada durante o dia, ou seja se a sopa era de peixe, o segundo prato iria ser de carne ou vice versa. Durante a manhã (lanche da manhã) e depois de todas as crianças estarem na sala, uma educadora preparava um sumo que era um espécie de compota e as crianças tomavam fazendo-se acompanhar com um bolacha. Na parte da tarde (lanche da tarde), as crianças mais novas bebiam leite e as mais velhas comiam papas. Desde aqui já notei que a alimentação é muito variada e rica em vitaminas para as crianças.


     As crianças eram acompanhadas pelos pais quando chegavam à sala azul, muitas destas não estranhavam a ausência do seu pai ou mãe, porque logo que a mesma chegava havia uma educadora que a ia buscar e logo a trazia para o tapete para a mesma se encontrar com os colegas e não sentir a ausência. Os pais quando chegavam tinham sempre o cuidado de passar à educadora alguma informação importante. Com esta observação posso concluir que as educadores recebiam as suas crianças de forma anteciosa e carinhosa para que as mesmas se sentissem bem naquele meio diferente.


       O dia – a – dia das crianças não variava muito, porque a idade das mesmas não permitia muitas atividades. Contudo as crianças tinham uma rotina e os pais respeitavam a rotina da Sala Azul e tentavam obedecer às horas de chegada e de saída. A sala azul, na minha opinião está bem organizada, os materiais perigosos para as crianças estavam todos fora do alcance das mesmas, as educadoras e assistentes operacionais tinham todo o cuidado com as portas e cadeiras. Contudo havia espaços dedicados às crianças para que as mesmas pudessem brincar à vontade sem nenhum perigo como é  o caso do tapete. As crianças comiam em lugares próprios para o mesmo, e durmiam também em lugares próprios como é  caso do berçário. Posso concluir que a as crianças eram colocadas à vontade e tinham brinquedos adequados às suas idades sem nenhum perigo.


           As educadoras estimulavam imenso as crianças com música, com palmas, com histórias, com cores. Lembro-me no meu último dia que estive na instituição, às educadoras trouxeram uma ‘‘piscina com bolas’’ para que as variadas cores das bolas chamassem a atenção das crianças, contudo houve umas que gostaram e outras que choravam que não queriam estar lá dentro. No fim, perto da hora do almoço as educadoras incentivaram as crianças a arrumar as bolas e as mesmas assim o fizeram. Haviam crianças que já comiam sozinhas (com mais de um ano de idade), as educadoras chamavam os mais velhos à atenção para brincarem e não magoarem os mais novos. As educadoras incentivavam algumas crianças para começarem a andar sozinhas e no fim dos meus dias de observação posso garantir que houve crianças com evolução, ou seja que não andavam e tinham receio, e passadas duas semanas já davam passos sem se apoiar.


     A minha interação com as crianças foi algo inexplicável, simplesmente sentia uma alegria e uma grande vontade de continuar a estar em contacto com as mesmas. Foi uma experiência muito rica em conhecimentos e em prática, pois tive a consciência que as crianças quanto mais pequenas, mais precisam de afeto, de carinho, de alguém que esteja sempre ao seu lado a apoiá-las. Percebi que as crianças imitam tudo o que os adultos fazem, mas não devemos ficar só pela imitação, devemos de incentivá-las a fazerem tocando e apalpando as coisas e  objetos. Posso também concluir que criei laços com algumas crianças, não excluía nenhuma criança da sala porque simplesmente o grupo da sala azul é um grupo muito unido, harmonioso e gratificante com o qual dá gosto trabalhar. É com enorme orgulho que falo da minha experiência na Sala Azul do Infantário ‘‘O Barquinho’’. Foi uma experiência curta mas fez-me crescer e ter mais certezas do meu futuro.


   Agradeço desde já, a docente da Universidade da Madeira – Mestre Guida Mendes, por esta oportunidade das aulas práticas. Agradeço também à Direção Pedagógica do Infantário ‘‘ O Barquinho’’ – D. Maria Ermelinda Alves Pereira, por nos disponibilizar o seu infantário para esta atividade. Agradeço às educadoras e assistentes operacionais da Sala Azul pela sua dedicação e disponibilidade possível e agradeço também aos Encarregados de Educação e  a todas as crianças da Sala Azul ( Catarina, Jacinta, Margarida, Yara, Valentina, Guilherme e Tiago).

 

 

Com base no Perfil do Educador:

     Posso concluir que as educadoras têm todo o cuidado com as crianças, uma vez que as mesmas respeitam o espaço das crianças e procuram sempre estimular as mesmas da melhor maneira.


     Na minha opinião as educadoras respeitam o perfil do educador, ou seja no minha observação eu posso concluir que as educadoras têm conhecimento do perfil do educador. Assim sendo, posso afirmar que as educadoras preparam o seu espaço e disponibilizam materiais que proporcionam às suas crianças experiências educativas, sendo os materiais estimulantes e diversificados adequados às idades das mesmas.


    As educadoras acolhem as crianças da melhor maneira possível, para que as mesmas se sintam em família, criam uma boa comunicação tentando que elas tenham o conhecimento de novas palavras. O principal objetivo das educadoras é fazer com que as suas crianças se sintam bem, que se sintam em segurança e que sejam acompanhadas diariamente.


    As educadoras valorizam as qualidades e os defeitos de cada criança uma vez que só assim é que conseguem integrar todas as crianças no seu grupo, não excluindo nenhuma. Só conhecendo devidamente as suas crianças é que as educadoras conseguem ter um grupo harmonioso e unido. As crianças diariamente são questionadas com vários objetos para que as mesmas consigam desenvolver o seu espírito criativo e de imaginação.
 

Ana Luísa Gouveia

Nº2053513

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